segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Entrevista Daniela Ruah (msn)



Daniela Ruah chegou aos Estados Unidos e arrasou, protagonista da série de televisão "NCIS Los Angeles" é actualmente umas das mais vistas no Estados Unidos, a jovem actriz portuguesa prepara-se para repetir o sucesso no cinema.

(MSN): Bom dia, Daniela. Após participar numa das séries mais populares dos Estados Unidos, já é considerada - com muito orgulho - como mais um símbolo português de sucesso internacional. Como é que se sente?

(Daniela Ruah): Sinto-me lindamente! Muito orgulhosa de ser Portuguesa e estar a trabalhar nos EUA. Custou, mas estou a passar uma fase maravilhosa da vida e a desfrutar dela ao máximo.

(MSN): O primeiro episódio do spin-off de "Investigação Criminal", "NCIS: Los Angeles", onde participa estreou esta semana. Acha que a série alcança a barra estabelecida pelo original?

(Daniela Ruah): As audiências têm sido muito positivas, tivemos 20.5 milhões de espectadores no primeiro episódio nos EUA, recentemente soube que na Áustralia tivemos mais de um milhão de espectadores e em Inglaterra a Sky1, subio as audiências com NCIS LA. Já somos vistos em 121 países! Temos os bons ingredientes da série original mas com mais acção, um humor um pouco diferente e claro o ambiente de Los Angeles que é quase uma personagem em si. Mas, sendo a primeira época, estamos numa fase de constante desenvolivemento e não nos acomodamos só por ter bons resultados!

(MSN): Leu algumas críticas (tanto profissionais ou amadoras) quanto à série, ou isso não a preocupa?

(Daniela Ruah): Claro que quando iniciamos um projecto temos sempre interesse em saber se o público aprecia o trabalho. Até agora as críticas em geral têm sido muito boas o que é reconfortante. Mas, se fosse o contrário também não me desmotivava.

(MSN): Já sabemos que a linguagem não é problemática para si, contudo, achou difícil adaptar-se ao ritmo e estilo de vida de Hollywood?

(Daniela Ruah): O ambiente e o clima aqui não são tão diferentes de Portugal, como são em Nova Iorque. Por isso, a adaptação até foi mais fácil. Ando mais de carro do qe a pé porque a cidade é muito grande e é mais pratico para mim neste momento. O estilo de vida é geralmente relaxado, há um certo ambiente de praia por causa do tempo.

(MSN): A sua carreira está em ascensão também no plano cinematográfico. Após a Sophie de "Midnight Passion" é agora Sofia em "Red Tails" de Anthony Hemingway cujo argumento foi escrito por John Ridley e a lenda: George Lucas. Sentiu-se nervosa nas audições para o projecto?
(Daniela Ruah): Começei por fazer um casting para uma série de televisão, quando a directora de castings me perguntou se falava Italiano. Disse-lhe que falaria aquilo que fosse preciso! Explicou-me que iria fazer audições para o papel de Sofia num filme produzido por George Lucas. Voltei na semana seguinte e como já tinha conhecido e conversado com a directora de casting, senti-me muito mais á vontade. Não estava á espera de grandes resultados, já que tinha sido o meu primeiro casting para cinema! Mas felizmente correu tudo como queria.

(MSN): Esta é a sua primeira longa-metragem de grande orçamento made in Hollywood, como estão a decorrer as filmagens?

(Daniela Ruah): As gravações acabaram em Junho e correram muito bem.Tive oportunidade de trabalhar com artistas fantásticos, tanto músicos como actores. Também pude conhecer pequenas partes de países por onde nunca tinha passado como a Rép Checa, Croácia e Itália.

(MSN): Inspirado e situado na Segunda Guerra Mundial, o que acha da temática de "Red Tails"?

(Daniela Ruah): É uma história importantíssima e verídica passada numa época em que havia pouca esperança para as minorias religiosas e étnicas. O filme baseia-se nos primeiros pilotos afro-americanos que foram aceites e respeitados pela Força Aérea Americana, ao lutarem contra os Alemães e o racismo da época. Nenhuma destas tarefas foi fácil e durante a rodagem do filme, sentiu-se muito o orgulho dos actores ao interpretarem as personagens. A Sofia apaixona-se por um dos pilotos e mantêm uma relação díficil, já que uma relação interracial não era comum na altura.

(MSN): Com os seus últimos trabalhos, teve a oportunidade de conhecer e também contracenar com personalidades americanas reconhecidas como Linda Hunt, Chris O'Connel, L.L. Cool J., Cuba Cooding Jr., Terrence Howard... Algumas dessas celebridades a marcou, a si ou à sua experiência profissional, mais do que os outros?

(Daniela Ruah): Até agora os que me marcaram são os que me marcam ainda, porque trabalho continuamente com eles. Sinto um respeito e um orgulho enorme pela Linda, o Chris e o LL pelo aquilo que atingiram até hoje nas respectivas carreiras. Aprendo coisas diferentes com cada um, entre aquilo que pergunto e aquilo que observo no processo de trabalho deles. Depois, fora do trabalho sei que são casados á muito tempo, uns com filhos, o que me faz acreditar que é possível estabilizar um futuro familiar, mesmo trabalhando nesta indústria, ao contrário daquilo que se lê na imprensa.

(MSN): Quais são os seus projectos para o futuro? Algum filme, série ou género em vista?
(Daniela Ruah): Neste momento estou concentrada na série já que mal tenho tempo para respirar! No entanto, estou continuamente a apostar em cinema. Quando nos habituamos a um ritmo de vida, é díficil abrandar...

(MSN): Para concluir, alguma mensagem para o público do MSN Portugal?

(Daniela Ruah): Tenho recebido e sentido muito apoio do público Português. A única coisa que posso fazer é agradecer profundamente e fazer o meu melhor, para representar bem o nosso país. Obrigada por seguirem a minha carreira e não percam NCIS LA quando estrear!

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