sábado, 26 de dezembro de 2009

Thank's Mr. Holmes


Comi, ri e abri as prendas na noite de 24 e para que o Natal fosse ainda melhor só faltava o "saltinho" ao cinema na tarde de 25. Assim fiz e a escolha só podia ser uma: "Sherlock Holmes".

Em cheio. Com desempenhos formidáveis, Robert Downey Jr, Jude Law e Rachel McAdams contribuiram em muito para um natal mais agradável. Confesso que não sou grande admirador de filmes como "Avatar", outro dos "blockbuster" da época. Prefiro as ruas de Londres e a magia mais natural do cinema, aos efeitos e ao encanto do 3D.

E como disse, não podia ter "saído" mais satisfeito da Londres do século XIX/XX. É caso para dizer: "Thank you Mr. Holmes"

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"Sherlock Holmes" - Estreia em Nova Iorque


(Jude Law, Rachel McAdams e Robert Downey Jr na estreia no Lincoln Center, em Nova Iorque)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Nova Iorque, eu também te amo

A história continua. Depois de "Paris, Je T'aime", Nova Iorque é a cidade que se segue nos contos de amor. Uma lista de realizadores incríveis e um elenco magnífico, "New York, I Love You" é simplesmente imperdível...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

As "vozes" de Family Guy, Seth MacFarlane

Entrevista Daniela Ruah (msn)



Daniela Ruah chegou aos Estados Unidos e arrasou, protagonista da série de televisão "NCIS Los Angeles" é actualmente umas das mais vistas no Estados Unidos, a jovem actriz portuguesa prepara-se para repetir o sucesso no cinema.

(MSN): Bom dia, Daniela. Após participar numa das séries mais populares dos Estados Unidos, já é considerada - com muito orgulho - como mais um símbolo português de sucesso internacional. Como é que se sente?

(Daniela Ruah): Sinto-me lindamente! Muito orgulhosa de ser Portuguesa e estar a trabalhar nos EUA. Custou, mas estou a passar uma fase maravilhosa da vida e a desfrutar dela ao máximo.

(MSN): O primeiro episódio do spin-off de "Investigação Criminal", "NCIS: Los Angeles", onde participa estreou esta semana. Acha que a série alcança a barra estabelecida pelo original?

(Daniela Ruah): As audiências têm sido muito positivas, tivemos 20.5 milhões de espectadores no primeiro episódio nos EUA, recentemente soube que na Áustralia tivemos mais de um milhão de espectadores e em Inglaterra a Sky1, subio as audiências com NCIS LA. Já somos vistos em 121 países! Temos os bons ingredientes da série original mas com mais acção, um humor um pouco diferente e claro o ambiente de Los Angeles que é quase uma personagem em si. Mas, sendo a primeira época, estamos numa fase de constante desenvolivemento e não nos acomodamos só por ter bons resultados!

(MSN): Leu algumas críticas (tanto profissionais ou amadoras) quanto à série, ou isso não a preocupa?

(Daniela Ruah): Claro que quando iniciamos um projecto temos sempre interesse em saber se o público aprecia o trabalho. Até agora as críticas em geral têm sido muito boas o que é reconfortante. Mas, se fosse o contrário também não me desmotivava.

(MSN): Já sabemos que a linguagem não é problemática para si, contudo, achou difícil adaptar-se ao ritmo e estilo de vida de Hollywood?

(Daniela Ruah): O ambiente e o clima aqui não são tão diferentes de Portugal, como são em Nova Iorque. Por isso, a adaptação até foi mais fácil. Ando mais de carro do qe a pé porque a cidade é muito grande e é mais pratico para mim neste momento. O estilo de vida é geralmente relaxado, há um certo ambiente de praia por causa do tempo.

(MSN): A sua carreira está em ascensão também no plano cinematográfico. Após a Sophie de "Midnight Passion" é agora Sofia em "Red Tails" de Anthony Hemingway cujo argumento foi escrito por John Ridley e a lenda: George Lucas. Sentiu-se nervosa nas audições para o projecto?
(Daniela Ruah): Começei por fazer um casting para uma série de televisão, quando a directora de castings me perguntou se falava Italiano. Disse-lhe que falaria aquilo que fosse preciso! Explicou-me que iria fazer audições para o papel de Sofia num filme produzido por George Lucas. Voltei na semana seguinte e como já tinha conhecido e conversado com a directora de casting, senti-me muito mais á vontade. Não estava á espera de grandes resultados, já que tinha sido o meu primeiro casting para cinema! Mas felizmente correu tudo como queria.

(MSN): Esta é a sua primeira longa-metragem de grande orçamento made in Hollywood, como estão a decorrer as filmagens?

(Daniela Ruah): As gravações acabaram em Junho e correram muito bem.Tive oportunidade de trabalhar com artistas fantásticos, tanto músicos como actores. Também pude conhecer pequenas partes de países por onde nunca tinha passado como a Rép Checa, Croácia e Itália.

(MSN): Inspirado e situado na Segunda Guerra Mundial, o que acha da temática de "Red Tails"?

(Daniela Ruah): É uma história importantíssima e verídica passada numa época em que havia pouca esperança para as minorias religiosas e étnicas. O filme baseia-se nos primeiros pilotos afro-americanos que foram aceites e respeitados pela Força Aérea Americana, ao lutarem contra os Alemães e o racismo da época. Nenhuma destas tarefas foi fácil e durante a rodagem do filme, sentiu-se muito o orgulho dos actores ao interpretarem as personagens. A Sofia apaixona-se por um dos pilotos e mantêm uma relação díficil, já que uma relação interracial não era comum na altura.

(MSN): Com os seus últimos trabalhos, teve a oportunidade de conhecer e também contracenar com personalidades americanas reconhecidas como Linda Hunt, Chris O'Connel, L.L. Cool J., Cuba Cooding Jr., Terrence Howard... Algumas dessas celebridades a marcou, a si ou à sua experiência profissional, mais do que os outros?

(Daniela Ruah): Até agora os que me marcaram são os que me marcam ainda, porque trabalho continuamente com eles. Sinto um respeito e um orgulho enorme pela Linda, o Chris e o LL pelo aquilo que atingiram até hoje nas respectivas carreiras. Aprendo coisas diferentes com cada um, entre aquilo que pergunto e aquilo que observo no processo de trabalho deles. Depois, fora do trabalho sei que são casados á muito tempo, uns com filhos, o que me faz acreditar que é possível estabilizar um futuro familiar, mesmo trabalhando nesta indústria, ao contrário daquilo que se lê na imprensa.

(MSN): Quais são os seus projectos para o futuro? Algum filme, série ou género em vista?
(Daniela Ruah): Neste momento estou concentrada na série já que mal tenho tempo para respirar! No entanto, estou continuamente a apostar em cinema. Quando nos habituamos a um ritmo de vida, é díficil abrandar...

(MSN): Para concluir, alguma mensagem para o público do MSN Portugal?

(Daniela Ruah): Tenho recebido e sentido muito apoio do público Português. A única coisa que posso fazer é agradecer profundamente e fazer o meu melhor, para representar bem o nosso país. Obrigada por seguirem a minha carreira e não percam NCIS LA quando estrear!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma excepção em nome de Barack Obama

Apesar de este ser um blog sobre cinema, no dia de hoje é importante fazer uma excepção e apresentar-vos o discurso de Barack Obama, em Oslo, na Noruega, após ter recebido a medalha e o diploma de Prémio Nobel da Paz 2009.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entrevista com Jon Ronson, autor de “The Men Who Stare at Goats” (Premiere)

(Jon Ronson (à direita), com Kevin Spacey e George Clooney entre outros.)

Thanks for giving us some of your time, Jon. Congratulations on the movie. How are you?
I’m a little lost walking through London.

I always get lost in London.
But I live here.

So this book is… all true?
All of the craziest stuff about generals trying to walk through walls is true.

You actually talked to people involved in the program you wrote about?
I interviewed Uri Geller [a famous UK psychic] after 9/11. He claimed the CIA had tested him. He told me “I have been reactivated.” Then he said “If you repeat what I tell you, I will deny it.” I also interviewed a soldier who had been in something called Project Jedi. I asked what happened in Project Jedi. He told me that level one was eating nuts and grains for a month. The second level was invisibility.

Turning invisible?
Yes. But then that was downgraded to just not being seen. The third level was walking up to a fork in the road and deciding whether to go left or right. The fourth level: kill a goat just by staring at it.

What’s it like to interview intelligence community types?
Oh, they’re lovely. I never look down on them. When I’m with people in a bubble of madness, I feel very happy to have found them.

Did you ever feel in danger when you were with them?
I didn’t. Most of these guys in “The Men Who Stare At Goats” are good-hearted hippies who wanted to change the world.

Is the CIA crazy?
There are elements of crazy. And nutty people can briefly influence the CIA. But we’re all completely nuts. I’ve had terrible fights with my neighbors.

Do you believe in the paranormal?
No. I believe they do. I’m not a believer. I’m a boring skeptic.

Hope you find your way home.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Entrevista a Megan Fox

Rita Pereira: "Foi bastante dificil conquistarmos o público português"

O final da década de noventa marca um ponto de viragem no rumo das telenovelas portuguesas. A hegemonia das produções brasileiras começou a decrescer, e começaram a ser cada vez mais frequentes as novelas e séries nacionais a figurarem nas grelhas de programação dos canais.
Rita Pereira considera ter sido muito dificil conquistar o público português e "educá-lo" a ver as produções portuguesas. Na opinião da actriz, tal facto só se tornou possível com o desenvolvimento do actor português nos últimos anos, o que motivou igualmente uma melhoria significativa a nível técnico.

"Algum talento e muito trabalho são a fórmula para se ter sucesso neste meio"

Se o novo milénio trousse maior sucesso às telenovelas portuguesas, não é menos verdade que nos últimos anos se tem criticado muito a qualidade dos jovens actores que preenchem os elencos, essencialmente, das séries/novelas juvenis. A imagem passou a ser fundamental e por vezes prefere-se uma cara mais bonita em deterimento de alguém com mais talento. Sobre este assunto, Rita Pereira é clara. " As críticas são sempre bem-vindas, cabe é depois a quem as recebe trabalhar para que as coisas sejam diferentes." E Rita Pereira tem-no feito todos os dias. " Tenho lutado todos os dias para não ser uma simples moranguita. Procuro que o meu trabalho evolua e que as pessoas me vejam de forma diferente."

Para Rita Pereira, há muitos jovens que entram para as novelas, são "engraçados" e que até têm algum talento, mas que depois não se esforçam e não trabalham para evoluirem como actores. Para estes, a actriz de 24 anos tem um recado." O trabalho e o talento são a fórmula. O talento existe. O trabalho tem de ser continuado"